Colete preto

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Zé Honório fez um terno para um casamento no qual constava um colete preto. Na cerimônia, devido ao calor, Zé Honório tirou o paletó. Pedro Curió viu o colete e aí começou:

- Ô, colete preto!

Toda vez que se encontrava com Zé Honório, já sem o colete, o cumprimentava:

- Ô, colete preto!

Se encontrasse com Zé Honório dez vezes no dia, dez vezes o cumprimentava:

- Ô, colete preto!

Além das variações: - Fala lá com o colete preto.

- O colete preto é quem sabe.

- Ô, colete preto, você vai na procissão?

Zé Honório foi à procissão carregar o andor com o Santíssimo. Todos na procissão cantam o Hino do Senhor:

Nós aqui, louvado seja,

Todos proclamam sua glória

Quando a procissão passou por Pedro Curió, que estava na beira do Jardim, ele diz para Zé Honório:

- Ô, colete preto!

Zé Honório, cantando, muda a letra:

- Colete preto é a puta que pariu!

Sem rima. Mas respeitando a melodia e a métrica.

Almanaque de Cambuí[editar]