Mudanças entre as edições de "Padre Caramuru"

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Entrevistas informais feitas pelo editor
 
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Edição das 18h10min de 15 de dezembro de 2015

Gustavo Lambert Del Agnolo

José da Silva Figueiredo Caramuru, o Padre Caramuru, nasceu em Paraty, atual Estado do Rio de Janeiro, em torno de 1840.

Polímata, foi sacerdote, político, abolicionista e médico prático, tendo sido uma figura marcante do Município de Cambuí, onde hoje empresta seu nome à uma das ruas paralelas à praça central dessa cidade.

Nas palavras de um seu descendente - o padre teria tido filhos com mulheres diferentes - seu pai fora um "potentado" do rico porto de Paraty e destinara seu filho ao sacerdócio, vocação a que seguiu mais por obediência do que por devoção.

Caramuru dissera ao pai que não desejava ser padre, pois desejava casar-se, ao que o pai retrucara: e quem te diz que não é possível ser padre e ter mulher? A história ou anedota, revela a mentalidade que, embora paradoxal, era bastante comum entre o clero brasileiro do século XIX, eminentemente secularizado e político. Era a época do padroado, da qual este padre foi um típico representante.

Após passar por outras paróquias do então bispado de São Paulo, na década de 1870 chegou à Cambuhy, onde encontrou clara resistência e ácidas críticas, publicadas e respondidas, inclusive, na imprensa.

Era membro do partido Liberal e abolicionista, tendo alforriado seu escravo.

Numa época em que a medicina era praticamente ausente no interior do Brasil exercia-a informalmente, auxiliando em partos realizados na extensa zona rural de sua paróquia. Para tanto, se valia o padre de manuais de Medicina, aos de Chernoviz, um dos quais, importado da Dinamarca, vaticinava que pertenceria a um seu descendente, o qual se formaria em Medicina. E sua profecia teria se cumprido.

Conforme dito por um outro alegado descendente a este editor, retornando o padre de uma viagem, teria se deparado com obras na igreja, promovidas por iniciativa do juiz Carlos Cavalcanti, assassinado em 1923. Irritado, sofreu um mal súbito, vindo a falecer em Cambuí, em 1905 (ou 1903). Foi presidente da Câmara Municipal de Cambuí, exercendo, cumulativamente, as funções de agente do Executivo.

Foi iniciado maçom, conforme informações da internet.

Referências:

Biogeografia de uma cidade mineira

Registros da Matriz de Cambuhy

Hemeroteca Digital Brasileira

Entrevistas informais feitas pelo editor

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