Mudanças entre as edições de "Os melhores filmes de todos os tempos de 1957 a 1960"

Edição atual tal como às 11h15min de 26 de novembro de 2015

Na verdade, a lista abaixo deveria ter uns 200 filmes. Começo pelos 10 primeiros:

• 20 mil léguas submarinas

Uma cena que hoje pode ter outro sentido: uma lula gigante tenta afundar o submarino Nautilus.

• O pirata sangrento

Comédia e aventura com Burt Lancaster e Nick Cravat, o mudinho. De quebra, uma revolta popular para derrubar uma ditadura.

• Vera Cruz

Um filme de cowboy onde todo mundo é bandido. Só em 1970 com Ninho de cobras veria algo parecido.

• O império submarino (seriado)

Uma mistureba dos diabos: robôs, carro blindado, foguetes, bigas romanas, bandidos e mocinhos armados de espadas, cavalos, avião, televisão que vê o que o bandido quer, transplante de cérebro, o bandido oriental. Mas muito divertido.

• Sete noivas para sete irmãos

Danças cômicas e atléticas, uma paródia do rapto das sabinas. E, driblando a censura da época, todas ficam grávidas sem casar.

• Sansão e Dalila

Com Hedy Lamarr, a inventora do celular (isso dá outro filme).

• Nem Sansão nem Dalila

Oscarito imitando Getúlio. Só para citar um, mas todos os filmes com Oscarito e Grande Otelo.

• O planeta proibido

Uma decepção quando se revê o filme em DVD: o mocinha não está nua, como a gente pensava, quando nada no lago da mansão, usa um maiô cor da pele. No mais, o robô rouba a cena. Shakespeare ia gostar com o que fizeram com A tempestade.

• Em busca do ouro

A galinha gigante, a dança dos pães, a cabana na beira do abismo, o mendigo milionário no final. Um Chaplin para sempre.

• Marcelino, pão e vinho

Por sugestão do padre Antonio, fomos ver o filme como uma extensão da missa. Mas ninguém percebeu a heresia suprema: Jesus Cristo mata o garoto. Buñuel deve ter morrido de inveja.

Almanaque de Cambuí[editar]