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João Batista Marques, conhecido por '''João Belisário''', nasceu em 6 de abril de 1886 no bairro de Cruz do Rosário, no município de Cambuí. Era filho de Maria Fernandes Cassalho, uma jovem mulher  já viúva, morena, gorda e simpática, de acordo com os relatos da época.  Não há citação do nome de seu pai, sabe-se apenas que recebeu na pia batismal o nome de '''João''' somando ao apelido '''Belisário''', provavelmente da família paterna. Sobre esta figura  apareceram mais ''causos'' do que fatos.
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Sua vida e crimes foi escrita por José dos Reis que escreveu em 1955 João Belisário, sua vida e seus crimes. Foi um homem do seu tempo, no período coronelista, dos mandonismos, dos votos de cabresto. Trabalhou como mestre carreiro e negociante, mas numa certa fase da vida, após assassinar brutalmente o seu padrasto resolveu negociar vidas, tornou-se um matador de aluguel, matando por dinheiro quem lhe pagasse mais numa certa encomenda.
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Foi ele quem brutalmente assassinou o dr. Carlos Francisco da Assumpção Cavalcanti de Albuquerque, em 1922 durante uma procissão, causando grande comoção na região e repercussão nacional. Preso diversas vezes, solto e com fugas espetaculares acabou ficando famoso na região.  Temido por todos, fez fama e sua vida foi objeto de crônicas, livros e artigos. Cumpriu pena até o ano de 1948. Acabando por ir embora da região. Não se sabe o local e data do seu falecimento.  Mas até hoje '''João Belisário''' assombra o imaginário regional. ''Causos'' e fatos se desenrolam na vida deste homem, que virou mito e ficou conhecido como o '''Lampião do Sul de Minas'''.
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''Valter Cassalho''
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'''O Lampião do Sul de Minas''', de Valter Cassalho
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[[João Belisário, sua vida e seus crimes, livro]]
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[[Biogeografia de uma cidade mineira, livro]]
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Edição atual tal como às 19h33min de 6 de outubro de 2015

João Batista Marques, conhecido por João Belisário, nasceu em 6 de abril de 1886 no bairro de Cruz do Rosário, no município de Cambuí. Era filho de Maria Fernandes Cassalho, uma jovem mulher já viúva, morena, gorda e simpática, de acordo com os relatos da época. Não há citação do nome de seu pai, sabe-se apenas que recebeu na pia batismal o nome de João somando ao apelido Belisário, provavelmente da família paterna. Sobre esta figura apareceram mais causos do que fatos.

Sua vida e crimes foi escrita por José dos Reis que escreveu em 1955 João Belisário, sua vida e seus crimes. Foi um homem do seu tempo, no período coronelista, dos mandonismos, dos votos de cabresto. Trabalhou como mestre carreiro e negociante, mas numa certa fase da vida, após assassinar brutalmente o seu padrasto resolveu negociar vidas, tornou-se um matador de aluguel, matando por dinheiro quem lhe pagasse mais numa certa encomenda.

Foi ele quem brutalmente assassinou o dr. Carlos Francisco da Assumpção Cavalcanti de Albuquerque, em 1922 durante uma procissão, causando grande comoção na região e repercussão nacional. Preso diversas vezes, solto e com fugas espetaculares acabou ficando famoso na região. Temido por todos, fez fama e sua vida foi objeto de crônicas, livros e artigos. Cumpriu pena até o ano de 1948. Acabando por ir embora da região. Não se sabe o local e data do seu falecimento. Mas até hoje João Belisário assombra o imaginário regional. Causos e fatos se desenrolam na vida deste homem, que virou mito e ficou conhecido como o Lampião do Sul de Minas.

Valter Cassalho

Referências:[editar]

O Lampião do Sul de Minas, de Valter Cassalho

João Belisário, sua vida e seus crimes, livro

ACLAC, patrono José dos Reis

Biogeografia de uma cidade mineira, livro



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