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(Clube Literário e Recreativo de Cambuí: 48 anos de História)
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== Clube Literário e Recreativo de Cambuí: 48 anos de História ==
 
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enina-mulher, já aos 48 anos, nunca teve dono. Muitos quiseram possuí-la. Ciúmes e intrigas fizeram parte da sua jornada. Caiu muitas vezes, mas como uma equilibrista, conseguiu se manter em pé. Festeira, acolhedora, boêmia, imponente, independente. Fonte de inspiração
fizeram parte da sua jornada. Caiu muitas vezes,
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de poetas e intelectuais, que ao cair da noite nela buscavam refúgio. Envelhecente, já está na maturidade, trazendo consigo muitas
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Ao som do Bolero, da Valsa, Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicália, MPB, Sertanejo, Rock-in-Roll, Axé, a Menina cresceu. Acompanhou todas as fases do crescimento e da tecnologia, sempre tentando evoluir juntamente com a história e como foi longa e conturbada esta história! Marcada por disputas e controvérsias, a Menina soube surgir, imergir da vanguarda, das dificuldades. Em silêncio marcou seus passos - pequenos, porém, indeléveis. Nela surgiram amores, alegrias, amargores.
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Uma história recheada de suspiros, de medos, de silêncio e riso. De som, de abraços, de suor e cerveja. Uma história singular, profunda. Uma história de homens e suas idéias. De pessoas e seus sonhos. De dificuldades.
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Uma história que a todos convidamos submergir, buscando rostos e lembranças, pois nós somos essa história.
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Edição das 09h23min de 8 de novembro de 2015

Prefácio

Yvone Salles de Oliveira

Sílvia de Freitas Datovo, a Silvinha, como é conhecida, é mineira natural de Machado e cambuiense de alma. Jornalista, amante das artes e da cultura.

Há dezesseis anos encantou-se pela cidade e sua história. Os cambuienses exercem verdadeiro fascínio sobre ela. O que a encanta? A nossa alegria, a capacidade de sonhar e realizar grandes sonhos, a solidariedade de seu povo, a conquista de sua hegemonia social. Saborear as histórias de seu livro é uma satisfação, elas nos invadem a memória, nos trazem de volta ao passado. Com um olhar aguçado da realidade, ela consegue transmitir sentimentos e emoções, em uma linguagem leve e informal. Os relatos são históricos: pertencem a um povo e a um momento da vida desse povo. Contando a história do Clube Literário, consegue entrar em nossas vidas, em nosso passado, onde as imagens aflorarão em nossas mentes, transportando-nos a infância e adolescência. Eis a nossa história, mesclada a tantas outras.

A escolha do nome “A Menina dos Olhos” segundo a autora, foi devido a representatividade que o Clube Literário exerce sobre as pessoas da cidade. Os sentimentos se misturam: amor, ciúmes,raiva e orgulho, que só as pessoas apaixonadas possuem.

Os vazios, você pode preencher com as suas palavras, a sua história. Porque você é que faz com que cada gesto, palavra, emoção ou presença seja importante, especial e único.

Assim, o livro “A Menina dos Olhos” se torna uma leitura obrigatória para os cambuienses e para quem mais queira penetrar na cultura de um povo guerreiro, honesto e acolhedor.

Que todos que a lerem possam tocar a magia que transforma palavras em imagens, em recordações de tempos felizes.

Clube Literário e Recreativo de Cambuí: 48 anos de História

enina-mulher, já aos 48 anos, nunca teve dono. Muitos quiseram possuí-la. Ciúmes e intrigas fizeram parte da sua jornada. Caiu muitas vezes, mas como uma equilibrista, conseguiu se manter em pé. Festeira, acolhedora, boêmia, imponente, independente. Fonte de inspiração de poetas e intelectuais, que ao cair da noite nela buscavam refúgio. Envelhecente, já está na maturidade, trazendo consigo muitas cicatrizes de um passado bem vivido. Assim se apresenta a todos, pois a todos eles pertence. Ela é da cidade, é do povo, ela é a “Menina dos Olhos de Cambuí”.

Ao som do Bolero, da Valsa, Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicália, MPB, Sertanejo, Rock-in-Roll, Axé, a Menina cresceu. Acompanhou todas as fases do crescimento e da tecnologia, sempre tentando evoluir juntamente com a história e como foi longa e conturbada esta história! Marcada por disputas e controvérsias, a Menina soube surgir, imergir da vanguarda, das dificuldades. Em silêncio marcou seus passos - pequenos, porém, indeléveis. Nela surgiram amores, alegrias, amargores.

Quantas vidas, quantos primeiros beijos, quantos primeiros olhares, quantas súplicas, quantas declarações de amor, quantas comemorações amalgamam-se entre suas paredes.

Foram muitas.

Uma história recheada de suspiros, de medos, de silêncio e riso. De som, de abraços, de suor e cerveja. Uma história singular, profunda. Uma história de homens e suas idéias. De pessoas e seus sonhos. De dificuldades.

Uma história que a todos convidamos submergir, buscando rostos e lembranças, pois nós somos essa história.