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[[João Lopes Lambert]], da '''ACLAC'''
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[[Vital Brazil]], por '''Túlio Tadeu Tavares''', da '''ACLAC'''.
  
por '''Gustavo Lambert Del´Agnolo'''
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https://s20.postimg.org/wf1by1kal/Vital_Brasil.jpg
  
https://s20.postimg.org/3wtwvxi8t/Jo_o_Lambert.jpg
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Foto: '''João Carlos Lambert'''
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'''João Lopes Lambert '''(1922-2018), da '''ACLAC''', segundo a ''Folha de São Paulo'', de 18/01/2018
  
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https://s20.postimg.org/e1e8a6pv1/18017243.jpg
  
[[Vital Brazil]], por '''Túlio Tadeu Tavares''', da '''ACLAC'''.
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Foto: Douglas Lambert
  
https://s20.postimg.org/wf1by1kal/Vital_Brasil.jpg
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'''Da guerra ao Maracanazo, foi arquivo vivo de projeto de país'''
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Antonio Mammi, de São Paulo
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Diante do pelotão de fuzilamento, Aureliano Buendía lembrou-se da tarde em que seu pai o levou para conhecer o gelo, trazido a Macondo pelos ciganos. Não se sabe no que João Lambert pensou antes de morrer, mas se sua história tivesse sido escrita por Gabriel García Márquez o palpite seria certeiro: o dia em que viu uma caravana de cossacos numa estrada no sul de Minas, fazendo piruetas sobre seus cavalos.
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Na verdade, de mágica sua realidade tinha pouco. Pracinha, um dos primeiros funcionários da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e testemunha ocular do Maracanazo, João Lambert era o arquivo vivo de um projeto de país.
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Sua memória era reconhecidamente valiosa. A escola de sua cidade, Cambuí (MG), organizava excursões para sua casa e historiadores locais procuravam-no para checar fatos.
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Não chegou a pisar na Europa na Segunda Guerra –seu pelotão seria o próximo a embarcar, mas houve o armistício. Restaram as lembranças dos quartéis, do tédio em Fernando de Noronha ao zigue-zague dos navios para fugir de torpedos em João Pessoa.
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Empregado na CSN depois da vitória dos Aliados, mudou-se para Volta Redonda (RJ). Foi de lá que pegou um trem rumo ao Rio em 1950, para ver a final da Copa do Mundo contra o Uruguai.
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Os relatos do pós-jogo eram marcantes. "Ele falava de velas e garrafas entulhando o rio Maracanã, de um colega que se perdeu na multidão e só reapareceu três dias depois", diz o neto Douglas.
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Morreu no último dia 11, aos 95, de causas naturais. Deixa a mulher, quatro filhos, cinco netos e três bisnetos.
  
 
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[[Maciço do Cruzeiro - paisagem cultural, patrimônio paisagístico e ambiental cambuiense]], por '''Benedito Tadeu de Oliveira''', da '''ACLAC'''
 
[[Maciço do Cruzeiro - paisagem cultural, patrimônio paisagístico e ambiental cambuiense]], por '''Benedito Tadeu de Oliveira''', da '''ACLAC'''

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